Atualmente, são comercializados pelos Xikrin, dentro do mercado da sociobiodiversidade, o óleo de  coco babaçu*, produto da colheita e extração feita pelas menire. Tecidos pintados à mão, com grafismos, também cridados pelas mulheres Xikrin; com eles são confeccionadas bolsas, mochilas, estojos e cadernos. Além disso, há também as castanhas, colhidas pelos homens.

 

Todas essas produções, já  existentes no cotidiano da mulheres e homens Xikrin, fazem parte da sociobiodiversidade e são pautadas pela relação de respeito e proteção pela terra. Além disso, são os meios pelos quais os povos indígenas que lutam diariamente para manter a floresta de pé, possam reafirmar sua autonomia, experiência e ancestralidade.

 

Devido aos conflitos - como o desmatamento e roubo de madeira - que têm afetado a Trincheira Bacajá, não há uma produção em série de nenhum item, assim como a disponibilidade também depende das dinâmicas concorrentes no território.

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(* Em 2018, o óleo de babaçu produzido pelas menire foi premiado pela ONU.)

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Para conhecer mais sobre o trabalho das menire, acesse o nosso instagram: @menirexikrin. Lá você poderá se familiarizar com a história e protagonismo das menire.

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